Talvez
a gente não saiba porque nunca tenha experimentado, mas sorrir faz bem. Sem
motivos, sem receios, sem retorno. E quanto mais sincero, maior é aquele
suspiro que a alma faz de fora pra dentro, feito um sopro nas cordas vocais.
Sorrir pros seus próprios olhos no espelho, pro seu próprio sorriso nos olhos
de alguém, pro porteiro da faculdade, pra senhora da faixa de pedestres, pra
criança da bicicleta, pro funcionário do cinema, pro chocolate da prateleira,
pras flores do cemitério, pro cachorro do vizinho, e até por telefone – pra
vendedora do telemarketing. Quando a boca se move, espontaneamente, querendo
empurrar as bochechas pra perto dos olhos, ah... todo o corpo se move junto! E
junto sorri. Assim, juntinho mesmo, se ilumina. E nos faz ser mais gentis e
mais saudáveis e mais bonitos e mais felizes e mais mais. Mostra que ser mais é
um privilégio; ser feliz, uma escolha; bonito, uma relevância; saudável, uma
sorte; gentil, uma virtude; mas, ser um sorriso é um remédio que cura todos os males,
feridas, caras feias, jilós fritos, laranjas azedas, buracos na telha, partidas
sofridas e tênis sujo de cocô de gato. Então a gente aprende que a gente
simplesmente não sabia porque nunca tinha experimentado o quanto sorrir faz
bem. E daí a gente vira um sorriso. Porque sê-lo é mais que um remédio-ou
privilégio-ou virtude-ou sorte-ou relevância-ou mais: é uma escolha que só mesmo a gente mesmo pode fazer.
Um comentário:
"Então a gente aprende que a gente simplesmente não sabia porque nunca tinha experimentado o quanto sorrir faz bem. E daí a gente vira um sorriso. Porque sê-lo é mais que um remédio-ou privilégio-ou virtude-ou sorte-ou relevância-ou mais: é uma escolha que só mesmo a gente mesmo pode fazer."
Ah..... é tudo questão de escolha!
Dignoooooooo!
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