É difícil não se importar. Simplesmente não se importar; simplesmente difícil. E quando não dá, a gente pensa.
É complicado não reviver memórias se a música toca. Acorde após acorde. Unicamente, toca. E quando relembra, a gente suspira.
É estranho conhecer outros nomes iguais ao seu e nenhum deles ser o seu. É chato não ser você. E quando não é, a gente lembra.
É ridículo ter medo de te encontrar na rua. Decepcionante não encontrar. E quando encontra, a gente disfarça.
É engraçado fingir a falta de entusiasmo quando você liga. Você liga. Mas quando não, a gente espera.
É absurdo deixá-lo tocar o meu violão. O meu violão para ela. Toca: a gente ouve.
É impensável estar pronta em dez minutos. E, pra você, a gente está.
É impossível ficar longe. E, quando aqui, é sempre lá. A gente compreende.
É monótono esperar aparecer. Não aparece. A gente dorme.
É eufórico seu olhar. Não olha. Não liga. Não ama. E, a gente, desmontando cada pedacinho de esperança; de cuidado; de projeto de amor; de monossílabos; de “talvez ele deva estar ocupado”... a gente? A gente chora.
3 comentários:
Letícia!!!
Lindo texto!!! Pra mim, que conheço algumas histórias da autora (hehe) teve um significado ainda maior!
E o q posso dizer é q espero em 2011 poder sempre te ajudar a sorrir!!!
Beijoss
Te amo
;**
Odair Jr
Hmm... acho que tem gente que está apaixonada. Será q alguém conseguiu conquistar esse coraçãozinho debaixo dessa armadura de "Tô nem Aí"?
Bjs,
Gah
Incrível encontrar textos como esse, e a carapuça servir. É incrível encontrar 'do nada' textos assim e ver que eles falam por você, te poupando a saliva para dizer...eles apenas estão lá.
=)
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